Faturação eletrónica nas PME portuguesas: desafios, implicações e soluções

Faturação eletrónica: só 45% das PME em Portugal estão digitalizadas

Faturação eletrónica nas PME portuguesas: desafios, implicações e soluções

A faturação eletrónica nas PME portuguesas continua a avançar lentamente. Um estudo realizado pela Sovos Saphety, em colaboração com a consultora Intercampus, revela que apenas 45% das PME em Portugal utilizam uma solução digital para emitir e processar faturas. Apesar da crescente digitalização, a maioria das empresas ainda depende de processos manuais em papel ou sistemas pouco integrados. Consequentemente, esta realidade não é apenas operacional — tem impacto direto na competitividade e na eficiência das empresas. Além disso, muitas PME enfrentam desafios adicionais que dificultam a transição digital.

Implicações da falta de faturação eletrónica nas PME portuguesas

Quando as PME não adotam a faturação eletrónica, enfrentam várias desvantagens. Por exemplo:

    • Processos mais lentos e propensos a erro: a emissão, envio e arquivamento de faturas em papel implicam recursos, tempo e maior risco de falhas.
    • Integração limitada com sistemas de gestão: sem faturação eletrónica, é difícil ligar os dados financeiros a ERP, CRM ou sistemas de análise, o que significa que a capacidade de resposta rápida fica comprometida.
    • Perda de competitividade: num mercado que valoriza agilidade e transparência, empresas pouco digitalizadas ficam em desvantagem.
    • Barreiras de implementação: custos de software, sistemas antigos, formação de colaboradores e resistência à mudança cultural são obstáculos apontados pelas PME. Portanto, superar estas barreiras exige planeamento e investimento.

 

Soluções e importância da faturação eletrónica nas PME portuguesas

Felizmente, o caminho para a digitalização está definido e as PME podem adotar várias soluções:

    • Plataforma de faturação eletrónica adequada: cloud ou integrada no ERP, permitindo assim emitir, receber e arquivar faturas digitalmente.
    • Formação e adaptação de processos internos: tecnologia só funciona se a equipa e os workflows estiverem preparados.
    • Integração com sistemas de vendas e marketing: os dados gerados permitem insights estratégicos, portanto ajudam no acompanhamento de clientes e na otimização de processos.
    • Benefícios concretos: redução de custos administrativos, maior rapidez, melhor controlo de dados e reforço da imagem profissional perante clientes e fornecedores. Além disso, empresas digitalizadas podem reagir mais rapidamente às mudanças do mercado.

Conclusão

A adoção da faturação eletrónica nas PME portuguesas continua a ser um desafio em Portugal, mas é também uma oportunidade para tornar processos mais eficientes e competitivos. Assim, PME que querem avançar podem contar com a AETICE, que dispõe de associados especializados para apoiar na implementação de soluções digitais de faturação, integração com sistemas e formação das suas equipas.

Fontes: Eco, Dinheiro Vivo, Supply Chain Magazine e Sage Advice